O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Lacerda Sales, afirmou esta quarta-feira que os centros de vacinação estarão abertos nos dias 5, 8, 12 e 19 de dezembro para administrar dose de reforço da Janssen a pessoas com mais de 50 anos.
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Em conferência de imprensa no Ministério da Saúde, Lacerda Sales mostrou-se satisfeito com o ritmo de vacinação em Portugal, revelando que só esta terça-feira, por exemplo, foram vacinadas mais de 50 mil pessoas em Portugal com doses de reforço. Números importantes para o mais recente objetivo de vacinação anunciado pelo Governo: ter 2,5 milhões de pessoas com terceiras doses em janeiro.
Lacerda Sales revelou ainda que a modalidade casa aberta estará disponível, nos dias 5, 8, 12 e 19 de dezembro, para pessoas com mais de 50 anos que tomaram a vacina da Janssen. "Estão elegíveis para esta dose de reforço cerca de 250 mil pessoas", frisou, sublinhando que as restantes serão, progressivamente, agendadas até janeiro.
Questionado em relação ao reforço de recursos humanos para este esforço de vacinação, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde adiantou que "vão ser dadas indicações, em norma," para que se possam contratar todos os profissionais de saúde necessários nos centros de vacinação. "As equipas serão reforçadas de acordo com as necessidades", referiu.
As novidades relativas à casa aberta surgem numa altura em que, como noticiou o JN, está instalado o caos na administração das doses de reforço. Apesar de as autoridades de saúde defenderem a priorização por faixas etárias, salvaguardando os mais vulneráveis, no terreno, a realidade tem sido bem diferente: jovens adultos vacinados com a Janssen a receberem a segunda dose quando maiores de 65 anos ainda aguardam confirmação de agendamento.
EMA vai emitir parecer sobre vacinação entre os cinco e os 11 anos
Também presente na conferência de imprensa, a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas anunciou que a Agência Europeia do Medicamento vai publicar esta quinta-feira uma orientação sobre a vacinação de crianças entre os cinco e os onze anos com a vacina da Pfizer.
Ainda assim, sublinhou, mediante a aprovação do organismo europeu, "cada país tem, depois, de olhar para a sua realidade". "Cada país tem o seu próprio timing e indicações", realçou.