Governo quer aumentar vagas nos cursos de áreas onde falta mão-de-obra
Próximo ano com mais de 3700 novas camas para estudantes deslocados. Ministério da Educação quer “criar as condições para a racionalização da rede” de Ensino Superior.
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O Ministério da Educação e Ciência (MECI) quer, já no próximo ano letivo, aumentar o limite máximo de admissões – definido pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) – para os cursos onde falta mão-de-obra no mercado de trabalho. No âmbito da revisão do regime jurídico das Instituições de Ensino Superior (IES), avança com a “racionalização da rede”. Quanto ao alojamento estudantil – um terço dos inscritos no Superior estão deslocados da sua área de residência -, prevê a abertura, durante 2025, de 3.715 novas camas.
Isso mesmo avança o Ministério liderado por Fernando Alexandre na sua nota explicativa ao Orçamento do Estado (OE) para 2025, divulgada na véspera da audição do ministro na Comissão de Orçamento e Finanças. Onde, no capítulo dedicado à melhoria no acesso ao Superior, assume o aumento do número máximo das admissões “para os cursos com escassez de profissionais no mercado de trabalho”. Explique-se que os cursos, para funcionarem, têm que ser acreditados pela A3ES, que define o número máximo de admissões para cada ciclo de estudo.