O secretário de Estado da Modernização Administrativa, Mário Campolargo, apela a que todas as pessoas usem o sistema de Pensão na Hora, criado há mais de um ano pela Segurança Social, assegurando que a transição digital vai acelerar mais a capacidade de resposta das instituições.
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"Já vimos a diferença entre o tempo que demoram os pedidos de pensão por via digital e em papel. No digital é de três meses, no papel é de um ano. Com mais pessoas a utilizar, teremos maior cruzamento de dados que garantam que as contribuições estão refletidas no valor correto", considera, admitindo que, no futuro, seja possível prever quando a pessoa vai pedir reforma e ter já os cálculos feitos aquando do pedido.
A Pensão na Hora, que permite um deferimento automático da pensão de velhice, está disponível na Segurança Social Direta desde 26 de fevereiro de 2021.
"Tudo por fazer"
Mário Campolargo esteve esta sexta-feira presente na cerimónia de jubilação da eurodeputada e antiga ministra da Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão Marques, que decorreu na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, onde lecionou durante 40 anos. A antiga ministra, considerada o rosto do Simplex, considerou que "está sempre tudo por fazer" na transição digital.
"Quando foi criada a empresa na hora, as pessoas tinham de esperar a validação do nome da empresa, hoje em dia é imediato. A transição digital tem este desafio diário de garantir que o que fizemos continua a funcionar e a capacidade de fazermos mais", salientou. Maria Manuel Leitão Marques atingiu a jubilação a 23 de agosto, dia em que completou 70 anos, mas garante que vai continuar a sua atividade como eurodeputada em Bruxelas.