A adesão dos guardas prisionais à greve de quatro dias que termina esta terça-feira rondou os 80%, segundo o Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP), que convocou o protesto.
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A greve, que começou no sábado a meia-noite e termina hoje às 24 horas, registou "apenas uma menor adesão" na prisão de Ponta Delgada, disse à Lusa o presidente do sindicato, Jorge Alves.
Os guardas prisionais marcaram esta greve de quatro dias para exigir a revisão do estatuto profissional e a progressão na carreira, além de contestarem o novo horário de trabalho.
Jorge Alves adiantou que o sindicato vai realizar uma vigília, entre das 18 horas de quinta-feira e as 10 horas de sexta-feira, junto à presidência da República, para pedir a intervenção de Marcelo Rebelo de Sousa na revisão do estatuto profissional.
O universo de guardas prisionais ronda os 4350 para uma população prisional perto dos 13 mil reclusos.