Há escolas em todo o país onde não estão a ser realizadas as provas de aferição do 2.º ano devido à greve dos professores. A Fenprof garante que há "milhares de provas por fazer" e que há estabelecimentos de ensino onde não se realizou qualquer exame.
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Foi o caso, por exemplo, da Escola Básica das Ribeiras, em Perafita, no concelho de Matosinhos. Ao que o JN apurou, os 46 alunos que frequentam o 2.º ano não fizeram as provas de Português e Estudo do Meio, uma vez que os três docentes destacados para esta função aderiram à paralisação convocada pela plataforma de nove sindicatos e que não tem serviços mínimos.
"A greve está a ter um grande impacto [nas provas]. Pelas informações que nos vão chegando, em inúmeras escolas há milhares de alunos que não fizeram as provas", garantiu Mário Nogueira, da Fenprof, sem conseguir avançar para já com números de adesão à greve.
A Escola Básica das Ribeiras está a funcionar e, ao que o JN apurou, os alunos do 2.º ano voltam a ter aulas à tarde. O cenário, assegurou Mário Nogueira, repete-se noutras escolas de norte a sul do país, nomeadamente em Sintra, Coimbra e Castelo Branco.
Os professores cumprem, na manhã desta quinta-feira, um período de greve. A paralisação coincide com a realização das provas de aferição de Português e Estudo do Meio do primeiro ciclo. Na próxima semana, as crianças do 2.º ano voltam a ser avaliadas, desta vez a Matemática e Estudo do Meio. Para esse dia estão também previstas greves dos professores.