O Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Serviços e de Entidades com Fins Públicos (STTS) convocou uma greve para 23 de outubro, um dia antes da paralisação da Federação Nacional dos Médicos, por considerar que a precariedade laboral e salarial tem vindo a agravar-se. Abrange todos os trabalhadores do SNS.
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Em comunicado, o sindicato exige ao Governo "medidas urgentes para o reconhecimento e valorização dos profissionais de saúde", nomeadamente a reposição da progressão remuneratória e o reconhecimento da carreira de técnico auxiliar de saúde e enfermagem como profissão de desgaste rápido.
O STTS defende ainda a contratação de pessoal efetivo para pôr fim "ao uso abusivo de turnos suplementares e jornadas de 16 horas consecutivas" e a criação de um cartão de refeição no valor de 12 euros por dia. A oposição ao banco de horas também faz parte do caderno reivindicativo.
A greve abrange todos os trabalhadores da saúde, incluindo hospitais, centros de saúde, institutos públicos e entidades privadas com contratos com o Serviço Nacional de Saúde. Nos serviços que funcionam ininterruptamente serão garantidos os serviços mínimos.
Para dia 24 de outubro está convocada uma greve da Federação Nacional dos Médicos, que coincide com a paralisação da Função Pública.