Candidaturas para o prémio “Faz Ciência”, da Fundação AstraZeneca, estão abertas até 31 de março. O prémio tem 35 mil euros para oferecer a projetos no âmbito de oncologia. Os vencedores são anunciados em julho.
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A 6.ª edição da distinção organizada pela Fundação AstraZeneca quer encontrar o melhor projeto de investigação em oncologia desenvolvido em Portugal, abrindo a possibilidade de premiar mais do que um projeto. “Faz Ciência” é o nome do prémio.
Com bolsas entre os 5 e os 35 mil euros, a presidente da fundação reforça a importância do “apoio à investigação científica e os contributos que daí resultam para os doentes e profissionais de saúde” .
A área de oncologia manteve-se ao longo de todas as edições, uma vez que Maria do Céu Machado acredita que esta é “prioritária e dá oportunidade de divulgar o trabalho feito em Portugal relativamente a novas terapêuticas e técnicas de diagnóstico e prevenção”.
A avaliação é feita através de uma comissão composta por cinco especialistas da área. Em julho deste ano os vencedores serão anunciados.
O vencedor do ano passado foi o projeto sobre o impacto das vesículas extracelulares secretadas pelo cancro de mama triplo negativo na reprogramação pré-metastática óssea, liderado por Joana Paredes, investigadora do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde, da Universidade do Porto.
Na edição de 2023 registou-se o maior número de candidaturas, sendo que foram apresentados 41 projetos de investigação.
A presidente tem boas expectativas para o futuro deste projeto. Maria do Céu Machado contou ao JN que “o número de candidaturas tem aumentado em cada edição assim como a qualidade e importância dos projetos de diferentes centros portugueses".
Revelou ainda que o Prémio Faz Ciência é um contributo importante para que mais ciência possa ser produzida em Portugal, suportando projetos de mérito internacional.