Hoje saem à rua bruxas, vampiros e esqueletos em busca de doces e diversão. Eventos espalham-se por todo o país e fomentam o consumo.
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Disfarces de bruxas, vampiros e esqueletos complementados com maquilhagem e adereços, crianças a pedir doces para não fazerem travessuras, muitas festas decoradas a preceito. A importação do Halloween veio para ficar e pesa cada vez no consumo dos portugueses.
Até há uns anos, “a maioria da população desconhecia” o Halloween, diz Mafalda Ferreira - docente do IPAM (Instituto Português de Administração de Marketing) e responsável pelo Observatório do Consumo do IPAM Porto -, a propósito da tradição que, mesmo que não tenha origem americana, foi ampliada e exportada pelos Estados Unidos. A Portugal terá chegado pelo ensino do inglês nas escolas e pelo efeito da globalização. “É uma importação americana, é mais um momento de celebração, que as marcas e empresas utilizam para conseguirem mais clientes, com uma lógica de consumo”, resume Mafalda Ferreira. Estas celebrações são “atrativas” e vividas sobretudo “pelos mais jovens, seja em idade escolar ou jovens adultos e pessoas que gostam de espaços noturnos”, acrescenta.