A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) e a Entidade Reguladora da Saúde (ERS) estão a cooperar para "obter todos os esclarecimentos necessários" sobre a morte de um doente nas urgências do hospital de Évora.
Corpo do artigo
Numa resposta por correio eletrónico a questões colocadas pela agência Lusa, a IGAS indicou que "estes dois organismos decidiram cooperar de modo a obter todos os esclarecimentos necessários de forma complementar" sobre o caso.
A cooperação ocorre porque "a IGAS decidiu abrir um processo de esclarecimento para avaliar a necessidade de desenvolver outro tipo de ação inspetiva" e a ERS "também se encontra a averiguar a situação", adiantou.
Um homem de 82 anos morreu, na quarta-feira, pelas 23.30 horas, no serviço de urgência do Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) onde aguardava para ser atendido. Tinha sido observado às 19 horas, tendo-lhe sido atribuída a pulseira amarela da triagem de Manchester.
Segundo fonte do Conselho de Administração do hospital, o doente em causa "tinha várias comorbidades associadas".
Segundo a IGAS, o HESE informou este organismo que, após "uma avaliação preliminar" sobre a situação, concluiu que o caso "não justificava a abertura de um processo de inquérito".
Também na quinta-feira, a CNN Portugal noticiou que uma mulher poderá ter morrido por falta de assistência nas urgências do HESE e que o tempo de espera para atendimento neste serviço chegou a ser de 24 horas.