Novas viaturas custaram 2,36 milhões de euros e estão equipadas com um sistema de desinfeção por nebulização inovador. Em julho, abrirá novo concurso para aquisição de mais 20 ambulâncias.
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O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) comprou 45 ambulâncias, num investimento de 2,36 milhões de euros, para renovar a frota interna de Ambulâncias de Emergência Médica (AEM) e de Suporte Imediato de Vida (SIV). As novas viaturas têm, entre outras novidades, um sistema de desinfeção automática de vírus e bactérias e uma nova caracterização exterior, com refletores mais visíveis para quem circula na estrada.
A aquisição das 45 ambulâncias será assinalada numa cerimónia que decorre hoje à tarde, em Lisboa, com a presença do secretário de Estado Adjunto e da Saúde. As viaturas vão ser distribuídas pelo país para substituírem AEM e SIV antigas e com muitos milhares de quilómetros.
Com estas 45 ambulâncias e mais 20 adquiridas em 2019, o INEM renova 65% do parque operacional de ambulâncias, que é composto por 56 AEM e 43 SIV. Segundo apurou o JN junto de fonte do instituto, em julho será aberto um novo procedimento para a compra de mais 20 ambulâncias.
As novas viaturas, modelo Volkswagen Crafter, estão equipadas com um conversor de 3000 watts (as antigas são de 1000 e de 1500 watts) "que permite a utilização em simultâneo de mais equipamentos elétricos na célula sanitária".
Sistema elimina vírus e bactérias
Têm também um equipamento de refrigeração e aquecimento de fármacos e fluídos embutido (até agora só disponível com as mesmas características nas viaturas médicas de emergência e reanimação) e um sistema de desinfeção por nebulização.
Esta facilidade não substitui a lavagem dos carros, mas dependendo do produto a utilizar, permitirá eliminar até 99% das bactérias e vírus após cada transporte, um adicional de segurança para doentes e equipas do INEM, com particular relevância numa altura de pandemia.
No exterior, as novas viaturas têm mais refletores de alta intensidade, que melhoram a visibilidade para condutores e peões que circulam na via pública, adiantou, ao JN, fonte do INEM.