Infraestruturas de Portugal já gastou oito milhões com 33 estudos para a alta velocidade
A Infraestruturas de Portugal (IP) gastou oito milhões de euros, desde 2021, para estudos sobre os diferentes projetos de alta velocidade ferroviária no país.
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Nos últimos quatro anos, e de acordo com o jornal "Negócios", a IP contratou 33 estudos para as linhas de alta velocidade previstas: Lisboa-Porto; Porto-Vigo; e Lisboa-Madrid.
Dos diferentes contratos, que estão indicados no portal Base, o de valor mais elevado, 498 mil euros, corresponde a um concurso público, para prospeção geotécnica relativa ao troço Soure-Carregado.
A grande parte dos contratos foi feita por ajuste direto, aponta o jornal, que explica que os de menor valor, 17 mil euros, dizem respeito a serviços de consultoria jurídica no âmbito do projeto Lisboa-Porto e a um estudo de aferição de impactos nas novas dinâmicas do aeroporto do Porto e do turismo na região Norte.
Em 2021 foram celebrados três contratos, por 508 mil euros, em 2022, realizaram-se outros três por 830 mil euros e, em 2023, foram feitos 12 por 2,9 milhões de euros. No ano passado contam-se sete contratos por 1,2 milhões de euros. Este ano, os registos são já oito, pelo valor total de 2,4 milhões de euros.
Os contratos mais recentes, refere o "Negócios", dizem respeito à atualização dos estudos prévios de impacto ambiental do troço Barreiro-Évora da linha de alta velocidade entre Lisboa e a capital espanhola e o estudo para a terceira travessia e o impacto ambiental Lisboa-Barreiro.