JMJ. Banco Alimentar garante que não houve imprevistos na recolha de alimentos
Alimentos recolhidos na campanha contra o desperdício alimentar durante os últimos dois eventos da Jornada Mundial da Juventude, no Parque Tejo, foram filmados pela SIC ao calor à espera de serem recolhidos. Ao JN, a presidente do Banco Alimentar garantiu que não houve imprevistos na recolha e que não há risco.
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Segundo noticiou a SIC, as caixas de recolha de comida da campanha contra o desperdício alimentar no Parque Tejo, no âmbito da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), juntaram "pilhas" de alimentos embalados que passaram o "dia inteiro" no recinto ao calor, à espera de serem recolhidos, arriscando não estar em condições de serem distribuídos por quem necessita. Este domingo, Lisboa esteve sob alerta vermelho devido às altas temperaturas.
Os alimentos não consumidos - desde embalagens de sumo e leite, enlatados e barras de cereais - foram deixados em caixas para o efeito pelos peregrinos que estiveram no Parque Tejo a assistir aos últimos dois momentos do encontro mundial de jovens católicos com o Papa.
Recorde-se que a iniciativa surgiu de uma parceria entre a organização da JMJ com o Banco Alimentar com o objetivo de evitar o desperdício alimentar durante o evento. Os peregrinos podiam colocar os alimentos que não consumiram nas caixas, desde que embalados, para, mais tarde, chegarem a quem necessita.
Em resposta escrita ao JN, Isabel Jonet, presidente do Banco Alimentar, garantiu que, entretanto, as caixas com alimentos foram recolhidas e que os alimentos estão em condições de serem distribuídos.
"Só poderiam ser levantadas após a saída completa dos peregrinos [do recinto] por razões de segurança" esclareceu a responsável, salvaguardando que não aconteceram imprevistos na recolha. "Não corremos riscos", assegurou.
O Parque Tejo - conhecido como "Campo da Graça" por estes dias - juntou milhão e meio de peregrinos na vígilia na noite de sábado que pernoitaram à beira rio para missa final com o Papa Francisco este domingo de manhã.