O ministro da Educação, João Costa, assegurou, neste domingo, que a contratação de docentes vai continuar a ser feita através de concursos nacionais. E denunciou uma campanha com "mentiras" no whatsapp, numa acusação dirigida ao Sindicato de Todos os Professores (S.T.O.P.).
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À RTP, reagiu à greve, explicando que "tudo começou há duas semanas com uma campanha de whatsapp que circulou com várias mentiras, em particular a de que a contratação de professores ia passar a ser feita pelas câmaras".
Sem mencionar o presidente do S.T.O.P., João Costa declarou que "isto surge do facto de um dirigente sindical que convocou esta manifestação ter perguntado se isso ia acontecer. Dissemos que não. Ele disse que um dia alguém pode querer fazer, ao que respondi que pode não ser este Governo, mas pode ser um qualquer noutro dia", explicou. A seu ver, o dirigente "estava determinado em mentir aos professores e continua a fazê-lo".
Já este domingo, cerca de 70 professores manifestaram-se em Braga, onde decorreu o congresso da JS, contra a alegada mudança no processo de colocação dos docentes, dizendo que, se for gerida pelos conselhos municipais de diretores, "abre a porta a critérios duvidosos".