João Cravinho, que foi ministro do Equipamento do primeiro Governo de António Guterres, e Helena Roseta, antiga deputada e ex-vereadora em Lisboa, estão entre os vencedores da segunda edição do Prémio Tágides. O galardão, que distingue personalidades que se destacaram a combater a corrupção em seis áreas da sociedade, também foi atribuído, entre outros, ao jornalista Luís Rosa, autor do polémico livro sobre o ex-governador do Banco de Portugal, Carlos Costa.
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Os vencedores foram conhecidos esta sexta-feira, numa cerimónia na Fundação Oriente, em Lisboa. João Cravinho ganhou na categoria "Iniciativa Política" e Helena Roseta na "Iniciativa Local".
A distinção na área "Projeto da Sociedade Civil" coube a Luís Rosa. Já a do projeto de investigação foi dada ao também jornalista José António Cerejo. Eduardo Ferreira venceu na vertente "Iniciativa Jovem". O prémio "Iniciativa Empresarial" não teve vencedor.
Criado em 2021, o Prémio Tágides é dado a quem se tenha destacado no combate à corrupção. É atribuído pela associação All4Integrity, que se propõe lutar pela "promoção de uma cultura de integridade em Portugal".
Este ano, o júri contou com nomes como Manuela Ferreira Leite (ex-ministra das Finanças e da Educação), Álvaro Santos Pereira (ex-ministro da Economia), Joana Marques Vidal (antiga procuradora-geral da República), Maria José Morgado (antiga procuradora-geral adjunta) ou Isabel Jonet (presidente do Banco Alimentar).