Uma pessoa morreu, durante a noite, devido à doença dos legionários, elevando para três o número de vítimas mortais desde 31 de outubro.
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Uma mulher, de 68 anos, infetada com a bactéria legionela é a terceira vítima mortal do surto de legionela detetado no passado dia 31 de outubro no Hospital de São Francisco Xavier, em Lisboa. A paciente morreu durante a noite passada neste hospital.
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O número de casos diagnosticados aumentou para 43 (na quinta-feira eram 41), anunciou a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, sublinhando que "quase todos são idosos e têm doenças crónicas e fatores de risco associados".
Graça Freitas salientou que, apesar de o número de casos ter aumentado (mais dois) tudo indica que o surto esteja a entrar "numa fase decrescente", nomeadamente, tendo em conta o período de incubação de dez dias da doença. "Também os dados de modulação matemática confirmam esta tendência. Se tudo acontecer como até agora, o número de casos diários será esporádico e o surto dado como controlado dentro de poucos dias", disse.
Há atualmente três doentes internados em unidades de cuidados intensivos, acrescentou.
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A diretora-geral da Saúde sublinhou que três doentes já tiveram alta e que, pelo menos, outros quatro têm alta programada. "Apesar de tudo, muitos doentes estão a recuperar. A tendência é os doentes que recuperam terem alta. Há aqui um movimento positivo, de bom nível assistencial que permite que doentes internados voltem à sua casa e retomem a sua vida", disse.
Para já, os resultados das análises em curso ainda não são conhecidos, pelo que a DGS não se pronuncia sobre os mesmos.
Pelas contas da DGS, o período de incubação prolonga-se por 10 dias (até 14 de novembro), mas este organismo vai estar atenta até 20 dias após o contágio (que termina no dia 24). "A probabilidade maior de acontecerem casos é até ao dia 14", explicou.