Liga Portuguesa Contra o Cancro precisa de recrutar 20 mil voluntários para peditório
O peditório anual de quatro dias da Liga Portuguesa Contra o Cancro arranca a 31 de outubro em todo o país. As contribuições apoiam a instituição na prevenção e combate à doença oncológica.
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“Seja Herói da Liga, seja voluntário”. O repto é da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) que precisa de 20 mil voluntários para o peditório anual que irá decorrer em todo o país de 31 de outubro a 3 de novembro. A instituição lançou esta sexta-feira uma campanha de recrutamento voluntário para chegar a todos os que queiram dar um pouco do seu tempo à causa.
Pedro Dias, responsável pela angariação de fundos do Núcleo Regional do Norte da LPCC, sublinha, ao JN, que as contribuições da comunidade são essenciais para dar continuidade ao trabalho diário da instituição, que não tem apoios do Estado nem de outras entidades. Os montantes têm ajudado a garantir apoio nos IPO, aos doentes e familiares, consultas de psico-oncologia grátis e de diagnóstico precoce do cancro da pele e de lesões da cavidade oral. “Sejam heróis, vistam o colete e venham ajudar”, apela o dirigente.
Os interessados podem inscreve-se no peditório dirigindo-se ao núcleo regional onde pretendem colaborar ou através do formulário disponível no ‘site’ da Liga. Os voluntários devem indicar a sua disponibilidade. "Não é preciso ser o dia todo, só mesmo um bocado do seu tempo", pede o responsável. Há também a hipótese de fazer donativos 'online'.
Durante os quatro dias de peditório, os voluntários estarão espalhados pelos locais habituais, como superfícies comerciais, igrejas, cemitérios, e as principais ruas e avenidas das várias cidades do país. Quem participar na angariação estará devidamente identificados com um colete vermelho da Liga e com um cartão de identificação.
A Liga apela à solidariedade numa altura em que os casos de cancro estão a "aumentar exponencialmente". Outro dos objetivos do peditório é informar a população sobre a importância da deteção precoce da doença oncológica, a segunda causa de morte em Portugal. São diagnosticados cerca de 60 mil casos todos os anos.