O Livre reagiu à onda de críticas que engoliu a deputada eleita pelo Livre no passado domingo, a luso-guineense Joacine Katar Moreira, condenando os "ataques de ódio" reveladores de "racismo", "intolerância" e "desinformação".
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"Sobre os ataques de ódio a Joacine Katar Moreira". Começa assim o comunicado enviado esta sexta-feira pelo Livre às redações, e que se depreende ser uma reação aos comentários relativos à gaguez - há quem acuse Joacine de exagerar ou mesmo fingir a perturbação da fala - e à bandeira da Guiné-Bissau que apareceu nos festejos da noite eleitoral, na mão de um apoiante do Livre, de origem guineense.
"O LIVRE tem acompanhado os constantes ataques públicos e privados reveladores de racismo, xenofobia, misoginia, intolerância e desinformação ('fake news') de que a então candidata, e agora deputada eleita, Joacine Katar Moreira tem sido alvo", pode ler-se na nota, que lembra que Joacine foi eleita em eleições primárias abertas, "por membros, apoiantes e simpatizantes do LIVRE, para ser cabeça de lista do círculo por Lisboa".
"Sabíamos que seria uma candidatura disruptiva e essencial para a mudança que preconizamos para o país. Lamentamos e repudiamos os ataques de ódio a que Joacine Katar Moreira tem estado sujeita. Estamos a seu lado e convictos de que a sua determinação, inteligência e força são fundamentais na luta por um país e um mundo melhor", escreve o partido.
A mensagem, assinada pelos "camaradas da Joacine Katar Moreira no Grupo de Contacto do LIVRE", agradece, por fim, as mensagens de solidariedade que têm chegado ao partido. E remata: "Ninguém está a mais na luta pela Igualdade".