A vacinação gratuita contra gripe foi alargada aos maiores de 50 anos e já se nota um aumento da afluência nas farmácias.
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A maioria das farmácias está a dar a vacina da gripe em regime de casa aberta, ou seja, basta deslocar-se a um dos estabelecimentos aderentes e pode ser imunizado na hora. Ontem foi o primeiro dia da vacinação alargada aos maiores de 50 anos e nota-se já uma maior procura. Aliás, desde o fim de semana que há clientes a questionarem os farmacêuticos sobre como se podem imunizar para a gripe e para a covid. No caso da covid, cuja toma gratuita foi alargada aos 18 anos, tem mesmo de ser feito agendamento para evitar o desperdício de doses.
“A grande maioria das farmácias está a vacinar contra a gripe em casa aberta, porque há disponibilidade de doses e a procura era menor”, explica, ao JN, Ema Paulino. A presidente da Associação Nacional das Farmácias destaca que, desde o anúncio da Direção-Geral da Saúde (na passada sexta-feira)do alargamento da vacina da gripe gratuita aos maiores de 50 anos (até agora, era só para os maiores de 60 anos), tem-se registado uma maior afluência nas farmácias. Começou no fim de semana com clientes a procurarem tirar dúvidas, mas também a tentar agendar a toma da vacina. E o número de encomendas de vacinas pelas farmácias também já aumentou.
Apelos surtem efeito
Nuno Machado, diretor do grupo Holon que detém cerca de 200 farmácias, confirma, também, um crescimento da afluência durante esta segunda-feira. Os apelos à vacinação e as notícias do aumento dos internamentos nos hospitais por infeções respiratórias “fizeram, igualmente, com que viesse mais gente às farmácias” para se imunizar.
No entanto, a Direção-Geral de Saúde (DGS) sublinha que os utentes elegíveis para a vacinação gratuita contra a gripe e acovid também pode solicitar a imunização nos centros de saúde. Tal como noticiou o JN, a DGS pondera o alargamento da imunização gratuita a mais pessoas, nomeadamente a maiores de 45 anos.