A Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS) anunciou, esta sexta-feira, que foram colocados 107 novos médicos de família, que deverão garantir resposta a pelo menos 166 mil utentes. Os clínicos deverão começar a trabalhar até ao final de janeiro.
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Trata-se do concurso da segunda época de medicina geral e familiar, onde os 107 novos médicos de família admitidos foram colocados "em função dos lugares disponíveis e das suas escolhas". Na região Norte foram colocados 59 clínicos, 24 em Lisboa e Vale do Tejo, 18 no Centro, quatro no Algarve e dois no Alentejo.
Dos 73 médicos formados no SNS na "segunda época de 2023", pormenoriza o comunicado da Direção Executiva do SNS, "62 escolheram a vaga". Para o organismo tutelado por Fernando Araújo, este indicador mostra que os clínicos "querem ficar no SNS". Uma capacidade de retenção na ordem dos 85%, apontam. Os clínicos deverão começar a trabalhar até ao final de janeiro deste ano.
A Direção Executiva adianta que 45 médicos "que tinham terminado a especialidade em épocas e anos anteriores", alguns deles estavam no estrangeiro, foram também colocados. Os novos clínicos vão dar resposta a pelo menos 166 mil utentes, de acordo com as contas deste organismo. "Em função da opção dos médicos, poderá ir até aos 200 mil utentes", explicam.
A 2 de maio do ano passado foi aberto um concurso com 978 vagas de medicina geral e familiar. Foram contratados 314 clínicos no final de maio. Para dezembro, foram abertas vagas para 924 médicos de família, tendo ficado agora ocupados 107 lugares. Mais de 1,7 milhões de pessoas não tinham, em dezembro do ano passado, um médico de família atribuído.