Há mais de 30 portugueses retidos em paquetes de recreio, onde são tripulantes, ao largo das Bahamas.
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O advogado João Araújo da Silva, de Vila Verde, disse ao JN que escreveu ao Presidente da República e ao Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) , alertando para o facto de alguns dos marinheiros pretenderem regressar a Portugal.
"Fui contactado, por vários clientes, embarcadiços, da região do Minho, dando-me nota de estarem no mar das Bahamas, dentro de 12 barcos de cruzeiro das companhias Royal Caribean e Princess Cruise e outras. Em alguns já houve mortes por Covid-19", diz o jurista.
Os barcos não têm onde atracar, dado que, quer as autoridades locais quer as norte-americanas. não o permitem
Sobre o assunto, fonte do MNE disse ao JN que "está a acompanhar a situação, através dos serviços consulares. Sem prejuízo do apoio consular, o facto é que são as empresas dos navios-cruzeiro que têm a responsabilidade de repatriar os tripulantes".
Aquele jurista adiantou que os operadores dos cruzeiros comunicaram, ontem, aos trabalhadores europeus a intenção de os reunir num dos navios, e os trazer para a Europa, se conseguirem licença para atracar.