Mais uma campanha, mais um jogo de vólei: "País pode ser muito melhor se a IL tiver mais força", diz Rui Rocha
A IL organizou esta manhã um jogo de vólei de praia em Oeiras, onde Rui Rocha não quis dizer com quem tenciona jogar após as legislativas, mas manifestou-se disponível para acolher na sua quadra quem quiser mudança.
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Descalço, de camisola azul e calções de banho, Rui Rocha esteve hoje de manhã em Santo Amaro de Oeiras para o tradicional jogo de vólei de praia que a IL organiza em todas as suas campanhas eleitorais.
Numa equipa com o secretário-geral do partido, Miguel Rangel, e contra o eurodeputado João Cotrim Figueiredo e o vice-presidente da Assembleia da República Rodrigo Saraiva, Rui Rocha serviu, fez manchetes, deu algumas cabeçadas e, no final, já tinha os olhos virados para outros adversários, fora de linhas.
“A IL é o adulto na quadra e, portanto, recebe todos aqueles que queiram ter sentido de responsabilidade, que queiram mudar e reformar o país. É isso que a IL defende fora e dentro de campo”, disse.
Rodeado por pequenos campos improvisados de futebol e redes para vólei e raquetes, Rui Rocha não quis antecipar com quem é que tenciona jogar a partir de 18 de maio, mas viu sinais positivos nas inscrições para o voto antecipado.
“Há sinais muito positivos de que temos uma inscrição muito forte no voto antecipado e, portanto, quer no dia 11, onde já vamos ter algumas centenas de milhares de portugueses a votar, quer depois no dia 18, de eleições, o que desejamos é que as pessoas compareçam, decidam o futuro do seu país e decidam pela mudança”, disse.
Com música no pano de fundo e membros da IL mais jovens ou mais velhos a praticarem desporto, Rui Rocha considerou que a ação de campanha na praia é um exemplo de como a IL “faz uma campanha pela positiva, com animação, com capacidade de dar o exemplo de coisas boas para o país”. “Essa é a nossa campanha e por isso é que nós dizemos que o país pode ser muito melhor e será muito melhor se a IL tiver mais força nas próximas eleições”, disse.
Em dia de dérbi, que poderá definir qual será o próximo campeão nacional de futebol, entre Sporting e Benfica, Rui Rocha não quis vestir a camisola de adepto nem comentar o jogo, remetendo-se à fórmula “à política ao que é da política, ao futebol o que é do futebol”.
No entanto, confessou que, depois de ter jogado vólei de manhã, irá ver o jogo, mas, sobretudo, aproveitar a “decisão que poderá acontecer hoje no campeonato e descansar”. “Todos estamos a precisar de umas horas de repouso e eu vou repousar a ver futebol”, disse Rui Rocha, transpirado, no final de uma semana de campanha que incluiu aulas de cozinha, visitas a empresas, um curto passeio de barco e, esta manhã, um pouco de desporto.
Rocha acusa esquerda de “falhar aos portugueses”
O líder da IL considerou hoje que a esquerda está a “falhar aos portugueses” por fazer “uma campanha do medo” e acusou Carlos César de prestar “um mau serviço à democracia” por considerar os partidos de direita iguais.
Em declarações aos jornalistas na praia de Santo Amaro de Oeiras, distrito de Lisboa, onde participou num jogo de voleibol, Rui Rocha reagiu às declarações do presidente do PS, Carlos César, que, na sexta-feira, considerou que os partidos de direita são “farinha do mesmo saco”.
“Eu creio que quem faz esse tipo de afirmações presta um mau serviço à democracia. O problema está em que hoje, ontem [sexta-feira], nos últimos dias, nós temos visto que a IL está no centro dos ataques, muito mais até que a AD que está no Governo”, afirmou.
Para Rui Rocha, essas críticas à IL “têm uma razão”.
“A razão é que, quem ataca a IL, sabe que o país, com a IL, muda, que vamos para a frente, que vamos acelerar Portugal, que vamos trazer oportunidades aos portugueses e, portanto, a esquerda sabe que, com a IL, o país muda mesmo e a esquerda vai mudar muitos anos fora do poder”, referiu.
O líder da IL considerou que é esse “o medo da esquerda”.
“E quem faz da campanha uma campanha do medo, sem soluções, com críticas gratuitas, dizendo que é tudo igual, esses são aqueles que estão a falhar aos portugueses. Eu continuarei no meu caminho”, assegurou.