Marcelo Rebelo de Sousa recebe sexta-feira todas as entidades representativas da comunicação social, desde jornalistas ao regulador do setor, passando pelas associações dos media.
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Belém já tinha manifestado, logo no início da epidemia da Covid-19, a preocupação com a necessidade de a comunicação social não sofrer uma erosão e pudesse vir a agravar a crise pela qual já passa há algum tempo. E na sexta-feira, o presidente da República irá sentir o pulso aos profissionais e empresas do setor.
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Marcelo arranca as audições às 14 horas, com a Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ). Seguem-se, de hora em hora, o Sindicato dos Jornalistas (SJ), a Associação Portuguesa de Imprensa (APImprensa) e Associação de Imprensa de Inspiração Cristã (AIC), e, pelas 17 horas, a Plataforma de Media Privados (PMP). Ao final da tarde, ouve a Associação Portuguesa de Radiodifusão (APR) e Associação das Rádios de Inspiração Cristã (ARIC). E às 19 horas, termina as audiências com a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC).
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Refira-se que nos últimos dois anos os alertas do presidente da República em relação ao estado do setor têm-se sucedido. Em 2018, na entrega dos Prémios Gazeta de jornalismo, Marcelo questionou até que ponto o Estado não tem o dever de intervir.
No final do ano de 2019, num artigo publicado no Jornal de Notícias, mostrou-se muito preocupado com a "situação crítica da comunicação social, acicate de instabilidade, de preferência pelo imediatismo, de potenciação do efémero em detrimento do fundamental".