A coordenadora do BE, Mariana Mortágua, lamentou a morte da ex-deputada comunista Odete Santos, assinalando a sua "combatividade e determinação" em lutas pelos direitos do trabalho, pela cultura ou pela dignidade das mulheres.
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"Pelos direitos do trabalho, pela cultura, pela dignidade das mulheres. Em cada uma destas lutas, como em tantas outras, a esquerda conheceu a combatividade e determinação de Odete Santos. Endereço à família, amigos e ao PCP as mais sentidas condolências", escreve Mariana Mortágua na sua conta na rede social X (antigo Twitter).
Livre recorda "referência política em Portugal durante décadas"
O Livre lamentou a morte da comunista Odete Santos, lembrando-a como uma "referência política em Portugal durante décadas" e apresentando condolências à família, amigos e militantes do PCP. "Odete Santos foi uma referência política em Portugal durante décadas. Antifascista, lutadora pelos direitos dos trabalhadores e pelos direitos das mulheres, destacou-se na luta pela interrupção voluntária da gravidez e em muitos outros momentos", lê-se num comunicado do Livre.
Além do percurso político, continua o texto, Odete Santos "foi também advogada e amante da cultura e da representação, tendo participado como atriz em diversas peças de teatro e na televisão, além de ter sido autora de vários livros". "O Livre apresenta as suas condolências à sua família e amigos e a todos os militantes do PCP", termina o texto.
A antiga deputada e dirigente comunista Odete Santos morreu aos 82 anos, anunciou hoje o Secretariado do Comité Central do PCP.
Nascida em 26 de abril de 1941, na freguesia de Pêga, concelho da Guarda, Maria Odete Santos era advogada, tendo aderido ao PCP em 1974, e foi deputada à Assembleia da República entre novembro de 1980 e abril de 2007, eleita pelo círculo de Setúbal.