Anadia prepara-se há dois anos, mas a adesão depende das pessoas.
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O sistema para recolha de biorresíduos em Anadia está a ser implementado por estes dias, mas a preparação de todo o processo começou “há muito, há cerca de dois anos”, dado o “investimento avultado, de perto de 800 mil euros”, que só possível graças ao apoio do programa POSEUR, conta o vereador Lino Pintado. Em causa, a aquisição de um camião, de 80 contentores, de 2500 baldes e de uma plataforma eletrónica para o município conseguir recolher os restos alimentares e gerir todo o sistema. A expectativa camarária é de que, com esta separação dos biorresíduos e o envio para valorização, passem a ir “menos resíduos sólidos urbanos para aterro”, o que traz “vantagem ambiental e financeira”, sublinha o autarca.
Quem se inscrever recebe um balde de sete litros, que leva para casa para ir colocando os restos alimentares. Tem um chip associado, que permite a abertura dos contentores específicos que já se começam a ver nas ruas das freguesias mais urbanas, onde reside 56% da população. Um camião adquirido pela Câmara fará a recolha e lavará os contentores para evitar maus cheiros. Os biorresíduos são depois entregues à ERSUC, a entidade gestora em alta, porque a Câmara “não tem capacidade de fazer a valorização”.