Montenegro aposta em virar a página e mostrar os rostos da governação
É com “pesos pesados” das principais fações internas do PSD, de cavaquistas a barrosistas, passistas e rioistas, que Luís Montenegro se quer apresentar a votos a 10 de março. Mais do que mostrar um partido unido à sua volta, o presidente do PSD quer vincar que possui uma “equipa” capaz de gerir os destinos do país.
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Foi isso que fez no congresso de Almada, virando, em 24 horas, a página de um partido "amorfo" para um partido que lidera a agenda política. Marques Mendes, antigo líder do PSD, disse ontem na SIC que o líder do PSD fez "o seu melhor discurso de sempre".
"O PSD foi capaz de, num congresso, num dia, ter operado uma mudança muito significativa. Passou de um partido amorfo a um partido capaz de liderar a agenda política", sublinha, ao JN, o professor de Ciência Política da Universidade do Minho, José Palmeira.