Marta e André casaram em 2016 e em 2019 mudaram-se para a casa que compraram a estrear.
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Marta e André encontraram no Montijo o lar definitivo para constituir família. Veem a cidade a crescer a ritmo galopante, mas organizado e mantendo os níveis de segurança e de qualidade de vida altos. Ela do Barreiro, ele de Sintra, mudaram-se em 2013 para o Montijo à procura de segurança, paz e proximidade a Lisboa. Ao longo dos anos, viram o Montijo crescer. "Mais superfícies comerciais, mais urbanizações, mais zonas verdes, mas nunca vimos a segurança baixar: afinal foi isso o principal motivo que nos fez mudar para aqui", diz Marta Louro, 35 anos.
Marta e André casaram em 2016 e em 2019 mudaram-se para a casa que compraram a estrear numa nova urbanização da cidade, onde está planeada a construção de uma nova escola básica do 2.º e 3.º ciclos devido ao crescimento populacional. "É a nossa primeira e última casa, encontrámos aqui o que queremos para o futuro e para criar e educar o nosso filho", diz André Amorim, 39 anos.
O filho, João, nasceu em 2020 e é a criança mais velha do prédio onde moram e para onde se mudaram muitos casais da Área Metropolitana de Lisboa. Compraram casas amplas, com salas superiores a 40 metros quadrados, com grande dinamismo à volta e a preços ainda competitivos.
O casal comprou em 2017, ainda em construção, por menos de 200 mil euros, mas quando se mudaram, os mesmos apartamentos já chegavam aos 250 ou 300 mil euros. Em causa o boom imobiliário, as ligações a Lisboa e ainda o anúncio da construção do novo aeroporto.
Encontrar uma creche não foi difícil. "No centro da cidade, a oferta é limitada, mas queríamos algo diferente, com contacto com a natureza, o que encontrámos perto de Alcochete, a cinco minutos de casa", refere Marta. Os preços, 400 euros por mês, são atrativos tendo em conta o que há na Grande Lisboa e a lista de espera não foi grande.
Marta desloca-se todos os dias para Lisboa no transporte fluvial para trabalhar e hoje André trabalha em Setúbal. O transporte público é o maior ponto desfavorável da cidade. "Os passes diminuíram em valor, mas a oferta no Montijo é muito fraca", diz Marta. Para André, na direção de Setúbal, só mesmo de carro. Também a saúde é um ponto a melhorar: na urgência do hospital são muitas vezes surpreendidos pela rapidez no atendimento, mas no centro de saúde não. Marta continua com o médico de família que tinha no Barreiro. André tem de recorrer ao privado.