Nacionalização salvou Efacec e venda após privatização "vai ser boa para o Estado"
O antigo presidente da Parpública Jaime Andrez defendeu, esta quarta-feira, que a nacionalização da Efacec, em 2020, evitou o encerramento da empresa e disse que a empresa vai ser um sucesso e o Estado vai ganhar com isso.
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Jaime Andrez foi um dos dois gestores destacados pela Parpublica que acompanhou o processo de nacionalização da Efacec, em 2020, e posterior venda ao fundo ibérico Mutares. Antigo presidente daquela sociedade de capitais exclusivamente públicos, criada no final de 2000 como um instrumento do Estado para gestão de ativos mobiliários e imobiliários, defendeu, esta quarta-feira, que o procedimento salvou a empresa, preservou três quartos dos postos de trabalho e relação aquela empresa do setor tecnológico com sede em Matosinhos.
"As expectativas que tenho, e que muitos têm, sobre aquilo que vai acontecer à Efacec, é que intervenção foi um sucesso. Esta empresa vai ser um grande sucesso. O país vai ganhar, o setor vai ganhar, os trabalhadores vão ganhar, o Estado vai ganhar", disse Jaime Andrez, quase no fim da intervenção que encerrou cerca de duas horas de audição na comissão de Economia e Coesão Territorial, na Assembleia da República. A reunião foi convocada a pedido do PSD para discutir a nacionalização, determinada em 2020, pelo Governo PS, com um plano de reprivatização imediata, que demorou três anos e quatro meses a ser implementado, como sublinharam os deputados.