"Não podemos admitir que alguém nos imponha linhas vermelhas”, avisou Salvador Malheiro
Salvador Malheiro, o antigo vice-presidente de Rui Rio foi ao congresso do PSD para “ajudar” Luís Montenegro. E deixou um aviso para o exterior: “Não podemos admitir que alguém nos imponha linhas vermelhas”.
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“É neste contexto que aqui estou. Estou aqui para ajudar, para apoiar, para unir, para congregar”. Foi por essas razões que Salvador Malheiro, o primeiro vice-presidente do PSD, durante a liderança de Rui Rio, juntou-se a Luís Montenegro, para o ajudar a “destronar de uma vez por todas o PS”.
Para Salvador Malheiro, todos os sociais-democratas, todos os “seguidores de Sá Carneiro”, têm a obrigação de dizer presente, de “ajudar a atual liderança”. “O enorme desafio que temos pela frente obriga a que todos estejamos convocados”, considerou.
O antigo vice-presidente do PSD deixou entender, contudo, que discorda da estratégia da liderança de rompimento absoluto com o Chega, ao considerar que o partido não deve admitir que lhe imponham “linhas vermelhas”, sobretudo se essa imposição vier do PS que esteve aliado a partidos “pró-rússia”.
“Aqui todos cabem, desde que valores como o trabalho, a seriedade, responsabilidade, a solidariedade, o humanismo estejam na primeira linha de prioridades. E por isso não existem linhas vermelhas na angariação de votos por parte do PSD. Não podemos admitir que alguém nos impinja linhas vermelhas na angariação de votos”, sustentou o presidente da Câmara de Ovar.
Para Salvador Malheiro, quem perdeu a “ética republicana” não tem “seriedade” para apontar o dedo ao PSD. “Onde anda essa famigerada ética republicana socialista tão apregoada pelo Largo do Rato?”, questionou, referindo-se à geringonça.