Fernando Negrão não ficou para o encerramento do congresso do PSD, onde deveria ter tomado posse como vogal do Conselho de Jurisdição, ao qual concorreu para a presidência e acabou por perder. Quando o ex-líder parlamentar foi chamado ao palco há muito que tinha ido embora de Viana do Castelo. Ao JN, invocou "motivos pessoais" para a ausência.
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Duas cadeiras vazias no novo Conselho de Jurisdição Nacional (CJN), que passou a ter como presidente Paulo Colaço, foram um sinal de uma derrota alegadamente mais digerida por Fernando Negrão.
O JN chegou a ver o atual deputado dentro do Centro Cultural de Viana do Castelo. Porém, quando Colaço saltou gritos de alegria por uma vitória inesperada, Negrão deixou de ser visto.
Além da ausência do ex-líder parlamentar, que era a aposta de Rui Rio para suceder a Nunes Liberato no tribunal do partido, a segunda cadeira vazia foi a de Pedro Roseta, que também integrava a lista de Negrão.
Fernando Negrão disse ao JN que a sua saída antecipada da reunião magna se deveu "a motivos pessoais".
Paulo Colaço, que apresentou pela 10.ª vez uma lista alternativa mas que era até agora vogal, ganhou a Negrão: o ex-líder parlamentar teve 264 votos, conseguindo eleger três vogais, e Colaço obteve 393 votos, ficando com a presidência deste órgão e ainda quatro vogais. Uma terceira lista, a B, obteve um lugar.