Eis as propostas de cada partido sobre o Rendimento Social de Inserção.
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PS - Menos 660 mil pobres
O PS quer reduzir a taxa de pobreza para 10% até 2030, o que representa menos 660 mil pobres. Não altera o RSI e cria um código para unificar as prestações sociais. Promete alargar o complemento ao abono de família e aumentar as deduções das famílias com filhos em sede de IRS.
PSD - Fiscalização ficou de fora
O PSD propõe o alargamento da base de beneficiários de abono de família. Rui Rio já disse que quer maior fiscalização do RSI, embora isso não conste do programa, onde apenas se diz que as prestações sociais devem servir "para a autodeterminação" e "não para a dependência".
CDU - Alargar RSI e outros apoios
A CDU repete o programa de 2019 onde consta que quer "melhorar e alargar as condições de acesso" ao RSI, Subsídio Social de Desemprego e Complemento Solidário para Idosos. O reforço do Orçamento do Estado nesta matéria é "financiado por impostos", lê-se no programa.
CDS-PP - Evitar a dependência
O programa do CDS-PP tem plasmada a necessidade de maior fiscalização dos apoios sociais para "evitar situações de abuso ou dependência injustificada" e assegurar que não são vistos "como subsídios à preguiça".
Bloco - Alterações profundas
O programa do BE é o que mais fala de RSI. Quer "alterações profundas" com aumento do valor para um montante próximo do Indexante dos Apoios Sociais (IAS). Quer ainda mais abrangência e a unificação com o subsídio social de desemprego no novo rendimento social de cidadania.
IL - Reforma das pensões
Não propõe alterações ao atual modelo de prestações sociais, exceto nas pensões, para as quais propõe uma reforma com dois mecanismos de capitalização de poupanças, um voluntário e outro obrigatório.
PAN - Acumular o RSI
O PAN propõe criar a figura da "Superação do RSI" que permite acumular este rendimento com outros, inclusive do trabalho, até ao limite do salário mínimo. Pretende ainda uma valorização, não quantificada, do IAS, e um novo escalão de pensões e reformas entre 2 e 2,5 IAS.
Chega - Nenhuma proposta
Sem propostas concretas para prestações sociais, o programa do Chega apenas fala em acabar com a subsidiodependência.
Livre - Plano para os rendimentos
O Livre propõe o aumento anual, sucessivo e gradual, do IAS, e um plano nacional para a valorização dos rendimentos, com aumento não quantificado do acesso e valor do RSI.