Pedro Nuno garante não apoiar Executivo e desafia Montenegro a apresentar moção de confiança. Ventura também recusa ser "amarrado" pela AD.
Corpo do artigo
Na estreia no Parlamento enquanto primeiro-ministro, Luís Montenegro procurou encostar o PS à parede: afirmou que, ao viabilizar o programa do Governo - as moções de rejeição de BE e PCP serão chumbadas hoje, com a ajuda dos socialistas -, Pedro Nuno Santos está a “permitir” a execução do mesmo “até ao final do mandato”. O líder do PS não gostou e acusou o social-democrata de “arrogância”, sugerindo-lhe, com ironia, que apresente uma moção de confiança - que estaria condenada à partida.
O líder do Chega, André Ventura, fez a mesma interpretação de Pedro Nuno. Acusando Montenegro de querer “amarrar” os partidos que não votarem a favor das moções, ameaçou aprová-las: “Se quiser ir ao chão já hoje, é já hoje que vai”.