As Nações Unidas teceram um rasgado elogio ao desempenho dos Comandos portugueses durante as operações de combate que permitiram libertar as populações de Bocaranga e Bang, na República Centro-Africana.
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O louvor assume a forma escrita e é assinado pelo brigadeiro-general Boston Simbuliani, do comando da MINUSCA, a força da ONU com o mandato de ajudar a trazer a paz à região. O oficial-general destaca não apenas a capacidade dos Comandos em "cumprirem eficazmente as missões atribuídas em combate" como a "conduta respeitando o mandato das Nações Unidas".
Boston Simbuliani estende os elogios ao comandante da força portuguesa, o tenente-coronel comando Alexandre Varino, destacando-lhe o "elevado profissionalismo e a capacidade de liderança". O oficial-general aponta que a companhia portuguesa está "preparada para desempenhar qualquer tipo de missão que lhe seja atribuída". O elogio destaca que o "Quartel-General do Sector Oeste [da MINUSCA] e as populações de Bocaranga e Gang estão eternamente gratas pelo sacrifício" dos Comandos, segundo informação do Estado-Maior-General das Forças Armadas que chegou esta terça-feira ao JN.
É a segunda vez que a capacidade de combate dos Comandos é elogiada pela MINUSCA e o primeiro público louvor ocorreu durante o comando do tenente-coronel Mussa Paulino, cuja força terminou a missão em agosto, sendo substituída pela atual.
A força portuguesa começou a missão na República Centro-Africana em janeiro e é composta por 160 homens e mulheres. A força de manobra e combate é constituída por três grupos de combate dos Comandos, com 90 homens, e quatro controladores aéreos táticos da Força Aérea, além de pessoal para apoio e serviços.