A Ordem dos Médicos recomenda que se pondere o adiamento de "consultas presenciais não essenciais" para proteger doentes e libertar profissionais de saúde para outras tarefas, devido ao novo coronavírus.
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Proteger os doentes, da infeção por Covid-19, reduzindo a circulação nas instituições de saúde, e permitir a distribuição dos profissionais de saúde em tarefas mais urgentes, é o objetivo da recomendação emitida esta segunda-feira à tarde, pela Ordem dos Médicos (OM), para que as consultas presenciais não essenciais sejam adiadas.
Em alternativa, para situações específicas, a OM sugere em comunicado que se ponderem as "consultas não presenciais". E lembra que os "profissionais de saúde estão na linha da frente do combate a esta nova doença, pelo que a sua segurança é prioritária".
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O documento, assinado pelo bastonário Miguel Guimarães e pelo gabinete de crise da OM, lembra ainda que continua "por publicar e divulgar o Plano de Contingência Nacional".
Também se alerta para a "necessidade de acelerar a preparação de todas as instituições de saúde numa perspetiva dinâmica e de antecipação de modo a salvaguardar as melhores condições de atendimento assistencial e de segurança para os indivíduos afetados pelo novo coronavírus e a dos indivíduos com outras necessidades de saúde"
A instituição sublinha a sua concordância com as medidas de contenção anunciadas pela tutela, e não afasta a possibilidade de serem alargadas a outras regiões do país.
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Recorde-se que no domingo, a Ordem apelou a todos os médicos para reforçarem a resposta dos serviços públicos ao novo coronavírus, pedindo aos que estão fora do Serviço Nacional de Saúde que também ajudem e incluindo os reformados.