Num dos países mais envelhecidos do Mundo, com praticamente um quarto da população acima dos 65 anos, equilibrar a balança entre a realidade demográfica e as respostas sociais para idosos torna-se um desafio cada vez mais urgente.
Corpo do artigo
Em um ano, Portugal ganhou apenas mais quatro lares e ampliou a oferta em 838 lugares, numa cobertura média cifrada nos 8,8%. As associações do setor defendem mais respostas e mais apoio do Estado para acompanhar a curva ascendente do envelhecimento.
“A resposta é baixa. O aumento da esperança de vida não é acompanhado por qualidade de vida”, constata Lino Maia. O presidente da Confederação Nacional das Associações de Solidariedade (CNIS), que oferece a maior parte das respostas para os idosos, considera que a sociedade “não pode enfiar a cabeça na areia” e ignorar a escassa oferta. Segundo a Carta Social de 2022, Portugal continental tem 2601 estruturas residenciais para idosos (ERPI) com 104 319 vagas disponíveis.