Os pais da bebé Matilde divulgaram na página de Facebook, como prometeram em conferência de imprensa, que já ajudaram pelo menos 16 crianças com os donativos dos portugueses.
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A conta solidária que atingiu os 2,5 milhões de euros servia para salvar a pequena Matilde, mas o Estado acabou por pagar o tratamento. Agora, garantem na mesma publicação, os objetivos não mudaram e querem continuar a fazer a diferença na vida de outras crianças.
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Segundo o que o JN apurou, Carla Martins e Miguel Sande têm ainda mais pedidos, além dos 16 que publicaram, a que estão a tentar dar resposta. A prioridade, como já afirmaram, é usar a verba para ajudar crianças com Atrofia Muscular Espinhal (AME). Ainda assim, também estarão a tentar responder a pedidos de ajuda de famílias ligados a outras patologias. Neste momento, estão a aguardar orçamentos de clínicas para poderem financiar os tratamentos de mais crianças.
A Matilde já tomou o fármaco Zolgensma e, segundo a mesma publicação, a bebé está a reagir bem ao tratamento e aos corticoides. Sobre os pedidos de devolução de donativos, que se verificaram depois de o Estado ter financiado o tratamento, o JN sabe que têm chegado através da página de Facebook e que Carla e Miguel têm dado resposta no espaço máximo de uma semana. Até à data, segundo o que apuramos, foram muito poucas as solicitações de restituição.
A conta solidária foi criada para ajudar a salvar a bebé Matilde, que aos dois meses de vida tinha um diagnóstico fatal - AME tipo I -, e precisava do "medicamento mais caro do mundo". Os portugueses responderam em massa, mas o Estado pagou o tratamento.