Inês Sousa Real passou a manhã desta quinta-feira em Viseu, onde reuniu com a Federação dos Bombeiros. No Rossio, comprometeu-se perante as exigências do professores.
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A porta-voz do Partido dos Animais e da Natureza (PAN) passou por Viseu ao quinto dia de campanha. Inês Sousa Real sentou-se à mesa com o presidente da Federação dos Bombeiros do distrito e o presidente da Direção dos Bombeiros Voluntários da cidade. Deles, ouviu um grito de revolta e a ameaça de saírem à rua depois das eleições legislativas.
Para os operacionais, o PAN defende um estatuto de profissão de desgaste rápido, mas, também, o acesso à reforma antecipada e a atribuição de um subsídio de risco.
“Precisamos de garantir que os bombeiros são reconhecidos todo o ano e não apenas quando temos os grandes incêndios. Os bombeiros têm um papel absolutamente essencial no apoio às populações, no transporte de doentes não urgentes”, disse Inês Sousa Real.
A arruada do PAN teve início no Rossio e ainda se cruzou com a chegada da caravana de protesto dos professores, liderada pela Fenprof.
Os dois dirigentes aproveitaram para trocar algumas palavras. Mário Nogueira mostrou-se insatisfeito com os programas eleitorais. Inês Sousa Real disse que as reivindicações dos professores “são mais do que justas”. “É fundamental que na próxima legislatura, de uma vez por todas, haja este compromisso com a recuperação com o tempo da carreira, mas também com a mobilidade em doença e com o próprio subsídio das deslocações", frisou a porta-voz do PAN.
A caravana, ainda que curta, seguiu em arruada pelo centro histórico. As ruas estava desertas, o que levou a líder do PAN a ouvir queixas dos comerciantes e para as quais defendeu “mais incentivos” para apoiar o setor.
"Nós precisamos de ter mais incentivos no apoio ao comércio tradicional, mas isso passa também pela forma como incentivamos a economia", defendeu a líder do partido.