O ex-candidato às diretas e atual vice-presidente do PSD revelou que aceitou associar-se a Luís Montenegro porque acreditou no seu projeto. Depois de enumerar algumas das propostas que o partido já apresentou para o partido, considerou que, a 10 de março só há duas alternativas: “ou manter o PS ou mudar para o PSD”.
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“Quero deixar aqui bem claro: eu acreditei num projeto!”, começou por revelar Paulo Rangel a razão pela qual aceitou integrar a Direção de Luís Montenegro, garantindo que, “semana após semana, mês após mês”, a sua decisão era cada vez mais clara. “A cada passo, a cada opção Luís Montenegro dizia que temos que assumir a responsabilidade de que vamos ter que salvar o país do pântano a que o PS e a sua maioria absoluta nos trouxeram”, revelou Paulo Rangel.
Segundo aquele que foi o adversário de Rui Rio nas diretas de 2021, a liderança de Montenegro já tem apresentado as suas alternativas à gestão socialista, como os pacotes de medidas para a habitação e para a saúde.
“Não nos conformamos com a situação com que oito anos de governação do PS nos trouxeram”, afirmou Paulo Rangel, lembrando que Luís Montenegro aceitou assumir a liderança do PSD, quando pensava que teria quatro anos e meio de oposição. “É sentido patriótico, do dever, de capacidade de sacrifício”, vincou o vice-presidente do PSD.
Antecipando que o PSD terá na governação do país “uma equipa de quadros do partido e da sociedade civil, com gente que esteve noutros partidos, com gente que nunca teve partido”. “Nós estamos preparados para ser alternativa”, garantiu Rangel. “O que vamos dizer aos portugueses é que não só temos um programa em todas as áreas como tem os um desígnio: recuperar a credibilidade e o prestigio das instituições”, acrescentou o vice-presidente do PSD, acusando Pedro Nuno Santos de te desrespeitado a ética republicana tão apregoada pelo PS ao gerir, por exemplo, a situação da TAP por “whatsApp”.
“Com Luís Montenegro, com a humildade, sem a arrogância, mas com a missão para o país, com liderança firme, com uma direção clara vamos restaurar a credibilidade das instituições e o prestigio de Portugal dentro e fora do país”, sustentou Paulo Rangel, apelando ao voto útil a 10 de março, considerando que, nas legislativas, só há duas alternativas: “ou manter o PS ou mudar para o PSD”.