O PCP recusou, esta terça-feira, as soluções da direta que, considera, passam pela entrega da Saúde aos privados. Para os comunistas, o caminho só pode ser o do reforço do Serviço Nacional de Saúde.
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Para os comunistas, o importante nesta altura não é saber quem será o novo ministro da Saúde. Mas que opções políticas vão ser adotadas pelo Governo.
"Mais do que as pessoas e do que os rostos do Governo é a avaliação das políticas. O que nos preocupa é saber se vamos ter a continuidade destas políticas de desinvestimento", vincou a líder parlamentar do PCP, Paula Santos, numa conferência de Imprensa, esta terça-feira, de reação à demissão de Marta Temido.
O PCP defende, assim, que o caminho agora só pode ser o do reforço do SNS, com mais profissionais, mais condições de trabalho e capacidade de atrair. "O que se exige ao Governo é as medidas para dar resposta às necessidades. O que é necessário é a mudança de políticas", deixou claro Paula Santos.
Os comunistas recusam, assim, a estratégia do centro-direita, de colaboração com o setor privado. E acusam António Costa de seguir essa orientação. "Os problemas do SNS não se resolvem com uma política de privatização", sustentou.