O secretário-geral do Partido Socialista, Pedro Nuno Santos, acusou esta sexta-feira o Executivo de Luís Montenegro de usar a estratégia de "denegrir o que herdou e não preparar o futuro".
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"Este é um Governo em combate constante contra o anterior e contra o Parlamento, um Governo há 30 dias contra tudo e contra todos", lamentou, esta tarde, numa visita à Ovibeja.
A propósito do manifesto sobre o estado da justiça no país, subscrito por meia centena de personalidades, o líder socialista sublinhou que "toda a gente na sociedade é avaliada e a justiça é uma área de avaliação e escrutínio”, defendendo que se deve "analisar e fazer um debate sério".
Questionado pelo JN sobre o facto de o ministro da Agricultura ter dito que não foram colocados no Orçamento os apoios de 100 milhões de euros aos agricultores, Pedro Nuno explicou que “existem dotações no OE que permitem fazer face a alguma situação deste género”, recordando que Morais Sarmento apresentou um Programa de Estabilidade para 2024 com um excedente de 0.3%. Nesse sentido, deixou uma pergunta: "será que fez as contas à posteriori como a história dos 348 milhões de euros do IRS?”.
Em relação às negociações entre o Governo e as forças de segurança, sustentou que o PS vai esperar pelo seu desfecho, frisando ainda, a propósito das portagens nas ex-scut, que o partido não viabilizou nenhuma proposta do Chega, apresentando a sua própria proposta. "Não vamos ser moletas de niguém, não é essa a nossa função", voltou a garantir.