O primeiro-ministro António Costa regressa sexta-feira aos concelhos de Pedrógão Grande, Castanheira de Pêra e Figueiró dos Vinhos, para visitar as obras de reconstrução devido ao grande incêndio de junho.
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Fonte do gabinete do primeiro-ministro adiantou à Lusa que António Costa irá "verificar no terreno o andamento da recuperação".
O primeiro-ministro visitará várias localidades nos concelhos de Pedrógão Grande, Castanheira de Pêra e Figueiró dos Vinhos.
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A 6 de julho, o Conselho de Ministros aprovou um conjunto de medidas de caráter extraordinário para fazer face aos danos provocados pelos dois grandes incêndios de Pedrógão Grande e de Góis, que afetaram sete municípios da região Centro do país.
A resolução do Conselho de Ministros reconhece que estes incêndios florestais configuram uma situação excecional e identifica as medidas de apoio imediato às populações, às empresas e às autarquias atingidas: Pedrógão Grande, Castanheira de Pêra, Figueiró dos Vinhos, Góis, Pampilhosa da Serra, Penela e Sertã.
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"Estas medidas incluem a reparação dos danos causados pelos incêndios nas habitações, nas atividades económicas e nas infraestruturas, medidas de apoio social e medidas no sentido de assegurar a prevenção e o relançamento da economia, através de um projeto-piloto de ordenamento do território florestal, de apoio à reflorestação das áreas ardidas, da diversificação da atividade económica e do aproveitamento dos recursos endógenos", referia o comunicado do Conselho de Ministros.
O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, afirmou, na altura, que se estimam prejuízos imediatos próximos dos 200 milhões de euros e um esforço de reconstrução estrutural preventiva em cerca de 300 milhões de euros.
Segundo o ministro, nos sete concelhos atingidos pelos fogos estavam identificadas 205 intervenções em casas de primeira habitação, das quais dois terços estão em condições de avançar de imediato.
O incêndio que deflagrou em Pedrógão Grande no dia 17 de junho, no distrito de Leiria, provocou pelo menos 64 mortos e mais de 200 feridos, e só foi dado como extinto uma semana depois.
O fogo chegou ainda aos distritos de Castelo Branco, através da Sertã, e de Coimbra, pela Pampilhosa da Serra e Penela.