O Ministério da Saúde adiantou, esta sexta-feira, que 2 492 171 pessoas receberam a vacina contra a gripe na campanha de vacinação sazonal de 2023 e 2024. A tutela refere que é "o número mais elevado de sempre".
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A campanha de vacinação sazonal contra a gripe e a covid-19 de 2023 e 2024, que ainda está a decorrer, fica marcada pelo envolvimento das farmácias comunitárias, o que terá permitido "otimizar as oportunidades" de imunização, aponta o Ministério da Saúde, em comunicado enviado esta sexta-feira.
Além do número inédito na vacinação contra a gripe, a tutela revela que mais de 1,9 milhões de pessoas (1 988 679) estão protegidas contra o SARS-CoV-2, o vírus que provoca a doença covid-19.
Na atual campanha de vacinação, as pessoas com mais de 50 anos podem receber a vacina contra a gripe. Já o reforço contra a covid-19 está disponível para os maiores de 18 anos. Além das farmácias, também as unidades do Serviço Nacional de Saúde, como os centros de saúde, estão a administrar vacinas.
No último ano, no âmbito do Plano Nacional de Vacinação (PNV), o Governo revela que foram administradas mais de 7,3 milhões de vacinas em Portugal. O PNV é um programa gratuito e acessível a todas as pessoas residentes em território nacional. O plano inclui a administração de vacinas contra doenças que podem constituir um perigo para a saúde pública, como o sarampo ou a rubéola.
O Ministério da Saúde aponta também em comunicado que foi publicada uma portaria que estabelece o modelo de funcionamento do PNV, tendo em conta a reorganização do Serviço Nacional de Saúde. A título de exemplo, se antes eram as Administrações Regionais de Saúde (ARS) a sinalizar junto dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde quais as necessidades de vacinação em cada região e a ficar responsáveis pelos processos de aquisição, agora cabem às Unidades Locais de Saúde (ULS) essas tarefas.
Os Serviços Partilhados do Ministério de Saúde mantêm-se responsáveis, como antes, pela aquisição centralizada das vacinas. De recordar que o Conselho de Ministros desta quinta-feira, 21 de março, aprovou a extinção das ARS, tendo as funções destes organismos sido transferidas para as ULS.