Há quatro licenciamentos concedidos para a produção de larvas e grilos e um para a produção de bens alimentícios
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Há mais empresas portuguesas a fazer criação e transformação de insetos para a alimentação humana e animal e até já exportam. Segundo o Ministério da Agricultura e da Alimentação, nos últimos dois anos, foram concedidos quatro licenciamentos: três para a produção de grilos e larvas-da-farinha destinados à alimentação animal e um para a criação e transformação de larvas para a alimentação humana. Há ainda uma licença concedida para a produção de bens alimentícios à base de insetos e dois processos de licenciamento em curso. A associação que representa o setor garante que Portugal também exporta para outros países larvas desidratadas e produtos com insetos na sua composição.
Em Portugal, desde 2021, há sete espécies de insetos autorizadas para consumo humano. Neste momento, em solo luso, produz-se grilos e larvas-da-farinha. “São produzidos nas unidades pecuárias e uma boa parte deles é encaminhada para unidade nacionais de transformação, onde se faz o abate e o processamento. São transformados em farinha ou desidratados. Depois, seguem para snacks ou são incorporados em vários tipos de produtos alimentares”, explicou ao JN Vasco Esteves, vice-presidente da Portugal Insect, a Associação Portuguesa de Produtores e Transformadores de Insetos.