O Governo anunciou hoje que vai retomar o controlo documental nas fronteiras terrestres, aéreas e marítimas, durante a Jornada Mundial da Juventude, "por razões de segurança interna e ordem pública".
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O controlo documental de pessoas nas fronteiras terrestres, áreas e marítimas vai voltar a ser aplicado durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), na primeira semana de agosto, "por razões de segurança interna e ordem pública", anunciou hoje o Governo.
"Foi aprovada a resolução que determina a reintrodução do controlo documental de pessoas nas fronteiras nacionais durante a Jornada Mundial da Juventude de 2023, por razões de segurança interna e ordem pública, à semelhança do procedimento anteriormente adotado no âmbito da visita do Papa a Portugal, em 2017", lê-se no comunicado do Conselho de Ministros. Em 2017, quando o Papa visitou Fátima, foi reposto temporariamente o controlo documental nas fronteiras aéreas, marítimas e terrestres.
As forças de segurança já esclareceram que o controlo temporário das fronteiras aéreas e marítimas durante a JMJ não significa que vão ser fechadas, como aconteceu durante os estados de emergência, decretados no período da pandemia de covid-19.
Considerado o maior acontecimento da Igreja Católica, a JMJ vai realizar-se entre 1 e 6 de agosto em Lisboa, sendo esperadas cerca de 1,5 milhões de pessoas. A edição deste ano contará com a presença do Papa Francisco, que estará em Portugal entre 2 e 6 de agosto. A JMJ de Lisboa esteve inicialmente prevista para 2022, mas foi adiada devido à pandemia de covid-19.