Os preços na grande distribuição, entre 27 de março, altura em que o Governo anunciou a medida do IVA zero para um cabaz alimentar de 44 produtos, e segunda-feira, aumentaram, em média, 3,11 euros, sendo que a poupança de impostos continuou a situar-se nos 8 euros.
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Nas últimas três semanas, segundo uma seleção de produtos que o JN fez na loja online do Continente (ver info), os preços subiram 2,42% em termos médios, mas houve variações abruptas em alguns produtos, como o aumento de 30% na dourada fresca ou a queda de 25% no feijão-frade.
Poupança de oito euros
A 27 de março, a compra do cabaz escolhido pelo JN custava 128,44 euros e ontem subiu para os 131,55 euros. Mas se hoje quisesse comprar o mesmo cabaz já com o IVA zero em vigor até final de outubro, a poupança seria de 8,26 euros, ou seja, custaria 123,28 euros.
Analisando em pormenor os preços praticados pelo Continente online, houve quedas significativas da couve-flor (-20%), brócolos (-20%), couve-portuguesa (-25%) ou do leite de soja (-10%). Mas também subidas exponenciais da maçã granny-smith (29,5%), laranja do Algarve (20%), melão verde (29,5%) ou o queijo mistura (11,5%). No total, em apenas três semanas entre o anúncio e a entrada em vigor da lei, a média dos preços voltou a subir, agravando o custo de vida para os consumidores.