
Marcelo Rebelo de Sousa participou, neste domingo, na cerimónia de entrega do Prémio Manuel António da Mota
Foto: José Coelho/Lusa
O presidente da República anunciou, neste domingo, que vai atribuir, a título póstumo, a condecoração de Mérito Social a Manuel António da Mota, fundador do grupo Mota Engil, pela sua vertente solidária e filantrópica que o levou a criar a Fundação Manuel António da Mota. Marcelo Rebelo de Sousa participou na cerimónia de entrega de prémios, que decorreu na Alfândega do Porto e que distinguiu o projeto Rural Move.
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A Associação para a Promoção do Investimento nos Territórios de Baixa Densidade, com sede em Miranda do Douro, venceu a edição deste ano do Prémio Manuel António da Mota com o projeto "Rural Move - Plataforma de Apoio a Novos Rurais". Trata-se de uma iniciativa que visa promover o investimento e o repovoamento. O projeto destina-se a todos os que desejam viver, trabalhar ou investir em territórios rurais - os chamados "novos rurais" ou Rural Movers - com destaque para jovens, trabalhadores remotos, empreendedores, migrantes e a diáspora.
O 2.º prémio foi atribuído à Cáritas da Ilha Terceira, que apresentou o "Projecto 3D - Crianças, Famílias e Professores", uma parceria com a Câmara Municipal de Angra do Heroísmo que tem como público-alvo os alunos do 1.º ciclo do Ensino Básico. A iniciativa, que surgiu no ano letivo 2014-2015, visa a promoção do sucesso educativo, a inclusão e a prevenção do abandono escolar precoce.
O 3.º lugar foi atribuído ao MADI - Movimento de Apoio ao Diminuído Intelectual de Vila do Conde que concorreu à distinção com o "ValorIN" (que significa valorizar, integrando), um projeto de inovação e empreendedorismo cujo objetivo é dar ferramentas às pessoas com deficiência e/ou doença mental, para que possam ser integradas no mercado de trabalho e ter uma vida independente.
Foram também atribuídas menções honrosas à Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal, Brigada do Mar, Cooperativa de Apoio à Integração do Deficiente, CASA - Centro de Apoio ao Sem-Abrigo, Centro Assistencial Cultural e Formativo do Fundão, Centro Paroquial e Social de Lanheses e Fundação Rui Osório de Castro. À iniciativa, que começou em maio, concorreram cerca de duzentas instituições das quais foram apuradas dez finalistas.
País justo, coeso e solidário
Na cerimónia, que decorreu neste domingo, na Alfândega do Porto, Rui Pedroto, presidente da Comissão Executiva da Fundação Manuel António da Mota, sublinhou que nesta 16.ª edição, sob o lema "Sempre Solidários", foi reforçado o compromisso da fundação "com um país mais justo, coeso e solidário, distinguindo as instituições que se notabilizam na luta contra a pobreza e exclusão social, acolhimento e integração de migrantes e refugiados, valorização do interior e coesão territorial, saúde, educação, emprego, apoio à família, inovação e empreendedorismo social, inclusão e transição digital e tecnológica e transição climática".
