Luís Montenegro saiu este sábado em defesa da sua proposta de IRS Jovem, dizendo que, no Conselho Europeu em Bruxelas, foi muito questionado por vários chefes de Governo sobre o modelo que propôs para o Orçamento do Estado para 2025 porque "era um princípio que queriam replicar nos seus países".
Corpo do artigo
"Não sei se é suficiente. Mas é necessário que o país arrisque e seja ousado e ambicioso para reter os jovens e mais qualificados da sociedade para sermos mais competitivos", afirmou, referindo-se ao IRS Jovem, que marcou as negociações com o PS, por ser uma linha vermelha de Pedro Nuno Santos, tal como a descida de IRS.
O primeiro-ministro preferiu focar-se este sábado no IRS Jovem e disse que assistiu "um pouco incrédulo" ao debate sobre esta medida, admitindo porém que o modelo que apresentou podia ser melhorado. Aliás, já tinha admitido que a medida inicial ganhou com os contributos do PS. "Mas dizer que ninguém concorda, que é uma coisa totalmente errada, de facto, é muito curioso", afirmou este sábado.
Luís Montenegro falou ainda da estratégia para imigração, lamentando a "bagunça" deixada com 400 mil processos pendentes. "Queremos imigrantes bem integrados com as suas famílias, emprego e responsabilidade social (...) Não queremos um país fechado à chave, mas também não queremos um país com a porta escancarada", defendeu.