“Não agradam a ninguém”. É assim que professores e diretores resumem os resultados das provas de aferição no ensino básico realizadas no ano passado, divulgados pelo Instituto de Avaliação Educativa (IAVE). Entre as causas apontam falhas na recuperação após a pandemia, mudança para o digital e falta de profissionais.
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Face à descida global do desempenho dos alunos nos domínios testados nas várias disciplinas, em comparação com provas anteriores, os professores admitem que possa ser reflexo de um plano de recuperação das aprendizagens que falhou, da mudança para provas online sem a preparação de alunos e escolas e o facto de haver falta de professores.
“Os resultados são desastrosos. Entendemos que são um reflexo das políticas educativas que têm vindo a ser implementadas, onde o facilitismo impera e o conhecimento do aluno deixou de ser o principal foco”, interpreta, em reação ao JN, Cristina Mota, dirigente do movimento Missão Escola Pública.