O processo de transição para a nova Agência para a Gestão do Sistema Educativo (AGSE) está a causar constrangimentos nas escolas. Os professores perderam o acesso à plataforma E72, que servia para responder a dúvidas. Os diretores passam a fazer a ponte e a enviar as perguntas pelos docentes. A mudança não agrada e os dirigentes apontam outras falhas como perda de contactos e dificuldade em validar horários, o que atrasa as colocações. Ministério garante que é provisório.
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"Dificuldades iniciais são naturais, mas provavelmente a mudança não devia ter avançado neste momento. O arranque do ano precisa de todos os cuidados", defende Carlos Louro. À Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE) chegaram relatos de diretores com dificuldades em contactar os serviços para esclarecer dúvidas. "Na Dgeste Norte muitas chamadas não são atendidas", aponta.
O ministério da Educação, Ciência e Inovação garante, em respostas enviadas ao JN, que o acesso exclusivo pelos diretores - que agora têm de enviar as questões pelos docentes - é temporário. A AGSE "está a rever em profundidade o modelo de atendimento e suporte, garantindo num futuro próximo um serviço mais eficaz", revela a tutela, frisando que devido ao apoio à deslocação e ao lançamento do concurso extraordinário, "o E72 voltará a estar disponível, a partir de 6 de outubro, a toda a comunidade educativa".