Autoridade Nacional está a preparar estratégia para reduzir mortalidade e danos. Em 2022, ocorreram mais de 9000 fogos urbanos, a maioria em habitações.
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A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) quer saber o que está a causar tantas vítimas mortais em fogos nas habitações, para preparar uma estratégia que combata o flagelo e orientar alterações na legislação. A realidade espelhada no Anuário de Segurança contra Incêndio em Edifícios é preocupante: todos os anos há cerca de 9000 fogos urbanos e morrem dezenas de pessoas, sobretudo em casas dos centros urbanos.
“São muitos pequenos incêndios, uma realidade muito escondida”, observa o diretor nacional do Serviço de Segurança Contra Incêndios, Pedro Barbosa, adiantando que a ANEPC pretende conhecer a fundo as causas, algo que carece de “articulação com PJ, que faz a investigação” e também de uma “melhor recolha de dados” aquando das ocorrências.