Apesar de ter sido proposta pelo Bloco de Esquerda (BE), a comissão de inquérito à TAP vai ser "comandada" sobretudo por socialistas e sociais-democratas, que têm nas suas mãos a presidência e primeira vice-presidência. Na comissão, que toma posse esta quarta-feira na Assembleia da República, não podem participar os dois deputados únicos Rui Tavares (Livre) e Inês Sousa Real (PAN).
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Assim, o inquérito "à tutela política da gestão da TAP" entre 2020 e 2022 vai ser presidido pelo deputado socialista Jorge Seguro Sanches. O PS, que conta com 17 lugares, terá como coordenador Carlos Pereira, integrando, por exemplo, Ana Paula Bernardo, Vera Brás, Bruno Aragão, Hugo Carvalho, Fátima Fonseca, Rita Madeira e Hugo Costa. Os suplentes pelos socialistas serão o vice da bancada Miguel Matos e Cristina Sousa.
Já a primeira vice-presidência da comissão, que vai averiguar a entrada e saída da antiga governante Alexandra Reis e as responsabilidades da tutela nas decisões tomadas, está nas mãos do PSD que indicou o deputado Paulo Moniz como coordenador de uma equipa constituída pelos vice-presidentes da bancada Hugo Carneiro e Paulo Rios de Oliveira, além da deputada Patrícia Dantas. Como suplentes entram os deputados João Barbosa de Melo e Hugo Oliveira.
Chega na vice-presidência
Por sua vez, o BE, que propôs a comissão, será representado pela deputada Mariana Mortágua. O líder parlamentar, Pedro Filipe Soares, será o suplente.
O Chega, que terá a segunda vice-presidência, será representado pelo deputado Filipe Melo, desconhecendo-se ainda quem será o suplente do partido liderado por André Ventura.
Já a Iniciativa Liberal terá Bernardo Blanco como efetivo e Carlos Guimarães Pinto como suplente. E Bruno Dias será o efetivo pelo PCP, sendo o suplente Duarte Alves.